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NADA NOS ACONTECE

"[...] faz uma declaração de amor ao escolher ver beleza no feio e seriedade no tosco em um ato de generosidade radicalmente Camp. [...] divertem através da ironia ao abordar uma filosofia completamente pessimista de um mundo em que a maior esperança a ser cultivada é que nada aconteça."

Lena Giuliano sobre "Nada nos acontece"

"[...] um desejo desesperado, por parte dos performers, de que algo de fato aconteça ao corpo em cena (e talvez também em suas próprias vidas). Como se, para uma geração marcada pelo uso de drogas reguladoras e pelo doping, a experiência transformadora da arte só pudesse ser buscada na memória violenta de uma infância imaginada [...]"

Renan Marcondes sobre "Nada nos acontece"

ESTREIA: 2025

Uma coreografia que explora algum ciclo de vida, em meio ao grande torpor e ao crescente milicianismo. Para tal, certos intérpretes questionarão a possibilidade de alguma dança desacontecida, enfatizando a concepção deste desacontecimento. Referências de ballet infantil, de surtos variados, de intensos entorpecimentos e uma fabulação sobre o envelhecimento compõem "Nada nos acontece". 

FICHA TÉCNICA:

CONCEPÇÃO E COREOGRAFIA: Tadzio Veiga

INTÉRPRETES: Carol Gás, Giorgia Tolaini, Léo de Souza, Mariê Olops, Tadzio Veiga e Teo Cirenza

COMPOSIÇÃO E PERFORMANCE MUSICAL: ViniTheKid

ASSITÊNCIA COREOGRÁFICA E TREINAMENTO DE BALLET: Léo de Souza e Teo Cirenza

CONCEPÇÃO DE LUZ: Giorgia Tolaini

OPERAÇÃO DE LUZ: Letícia Trovijo

CENÁRIO E VESTÍVEIS: Tadzio Veiga

PINTURA FACIAL E ASSISTÊNCIA DE PALCO: Flopes

ARTES DO ESPETÁCULO E CARTAZES RELACIONAIS: Mari Cherubini

PRODUÇÃO DA TEMPORADA DE ESTREIA: Tadzio Veiga

FOTOS: Pedro Martins, Leuni Denoni e elenco

VÍDEOS: Luis Gustavo Meneguetti e Nike Krepischi

AGRADECIMENTOS: Térreo Ateliê da Casa das Caldeiras - Karina Saccomanno e Cata Schiesari - e participantes das residências-relâmpago "Piripaque"

HISTÓRICO:

Com estreia e temporada no Sesc Pompeia em agosto de 2025, "Nada nos acontece" realiza um fechamento de etapa da pesquisa em Teatro da Matilha, iniciada em 2019 com "Dissolução festiva: geração z", passando também por "Foda-se eu" (2023) e "Rito qualquer para qualquer coisa" (2023).

CRÍTICAS E OUTROS TEXTOS:

"[...] o Teatro da Matilha faz uma declaração de amor ao escolher ver beleza no feio e seriedade no tosco em um ato de generosidade radicalmente Camp. De acordo com Susan Sontag, o Camp é a “sensibilidade da seriedade fracassada, da teatralização da experiência. O Camp rejeita tanto as harmonias da seriedade tradicional quanto os riscos da identificação total com estados extremos de sentimento.” O Camp é anti-trágico. E as divas da Matilha divertem através da ironia ao abordar uma filosofia completamente pessimista de um mundo em que a maior esperança a ser cultivada é que nada aconteça. Juro."

"Old que algo aconteceu", por Lena Giuliano na Cítrica (30/08/2025)

"A sensação que fica é a de um desejo desesperado, por parte dos performers, de que algo de fato aconteça ao corpo em cena (e talvez também em suas próprias vidas). Como se, para uma geração marcada pelo uso de drogas reguladoras e pelo doping, a experiência transformadora da arte só pudesse ser buscada na memória violenta de uma infância imaginada — como se toda infância fosse festa de aniversário, pintura no rosto e tombos de bicicleta sem sentir dor — ou na projeção de uma velhice possível, na qual o vigor do corpo permanece e o sexo continua hardcore."

"Violência vezes dois", por Renan Marcondes no lá - textos para danças (01/09/2025)

"Ao entrar, o público se divide em dois lados, olhando de frente para o que se tornaria um reflexo de um universo não tão distante. Duas figuras mascaradas de pessoas idosas, com rugas exageradas e cabelos brancos, já estão posicionadas no centro. Lentamente, elus vão abaixando suas calças, revelando roupas de baixo da cor de sua pele. A música etérea envolve o espaço – provavelmente até antes das portas serem abertas ao público."

"Nada nos acontece: o corpo que habita o tempo", cobertura e entrevista com elenco, por Leuni Denoni no Desconhecido Juvenal (10/09/2025)

Tadzio Veiga, 2024

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