REALIZAÇÃO: abril e maio de 2021

​

A primeira edição dos Seminários de Destruição foi remota e com encontros limitados, com duração de dois meses e com a participação de nove artistas, que estiveram destruindo sozinhes e em colaboração. A ideia dos Seminários eram de procurar investigar a destruição de forma continuada, produzindo formatos que experimentassem a plasticidade e os efeitos imediatos da destruição literal. A principal referência para esta pesquisa foi o evento Destruction In Arts Symposium, que ocorreu em Londres, no ano de 1966, que contou com a presença de artistas visuais, performers, críticos e curadores. Wolf Vostell, Gustav Metzger e Raphael Montañez Ortiz são destaques do D.I.A.S.

Os resultados de "Seminários de Destruição: Fase Vermelha" se divide em dois formatos: uma galeria virtual com ênfase em obras manufaturadas por destruição e um videoarte de média duração compilando performances e situações de destruição filmadas.

​

Sobre a galeria virtual: "Fase Vermelha: uma galeria de destruição" é um prédio, é um site. Trata-se de simular, à nossa maneira, uma visitação a um prédio que não existe, isto é, criado por nós, especificamente para esta exposição. Abertura no dia 11 de junho de 2021. O prédio é feito por três andares de visitação (um saguão e duas salas), uma recepção, um terraço e banheiros. O saguão homenagea Marcelo Denny, pesquisador da performance e do teatro que contribuiu pessoalmente com a pesquisa que levaria o título de Teatro da Destruição; as duas salas homenageam os artistas Wolf Vostell e John Latham, os quais foram revisitados durante todo o período de pesquisa desta edição dos Seminários. Acesso aqui.

​

Sobre a videoarte: "Fase Vermelha: um filme de destruição" é um compilado dos trabalhos em vídeo realizados nesta primeira edição dos Seminários de Destruição. É um vídeo compilado de experimentações com destruição. Com o convite de Keyme Lourenço, a estreia da videoarte aconteceu na Mostra [em]curtas da Universidade Federal de Uberlândia, no dia 18 de junho de 2021. Após a exibição, aconteceu uma conversa com Tadzio Veiga, Giorgia Tolaini, Joachim Emídio, Laura Rodrigues e ViniTheKid, que integraram a pesquisa Fase Vermelha, debatendo sobre as possibilidades da destruição e do teatro (ou daquilo que chamamos/chamaremos de teatro) em meio às restrições da pandemia. Acesso aqui.

​

​

FICHA TÉCNICA:

​

DIREÇÃO, PROVOCAÇÃO E COORDENAÇÃO ARTÍSTICA: Tadzio Veiga

​PESSOAS QUE CRIAM E DESTROEM: Felipe Kouznetz, Flopes, Giorgia Tolaini, Giovanna Paiva, Joachim Emídio, Laura Rodrigues, Pedro Athié, Tadzio Veiga e ViniTheKid

DESIGN DO PRÉDIO "FASE VERMELHA": Laura Rodrigues e Flopes

ANIMAÇÃO DO PRÉDIO "FASE VERMELHA": Laura Rodrigues

COLORAÇÃO DO PRÉDIO "FASE VERMELHA": Flopes

DESENHOS DOS CÔMODOS DO PRÉDIO "FASE VERMELHA": Laura Rodrigues

DESENHO DO TERRAÇO DO PRÉDIO "FASE VERMELHA": Flopes

VETORIZAÇÃO: Flopes

ORGANIZAÇÃO DAS OBRAS NA GALERIA VIRTUAL "FASE VERMELHA": Tadzio Veiga​​​​

EDIÇÃO DO VÍDEO "FASE VERMELHA": Tadzio Veiga

MASTERIZAÇÃO DE ÁUDIO: Felipe Kouznetz

CONVITE PARA ESTREIA DO VÍDEO: Mostra [em]curtas

​

HISTÓRICO:

​

"Seminários de Destruição: Fase Vermelha" foi uma primeira experiência de pesquisa em destruição com artistas convidades. Ainda em pandemia, o trabalho foi gerado de acordo com as possibilidades que tínhamos. Resultantes em formatos digitais podem ser acessados.